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Dor Muscular
Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), a dor muscular ou dor musculoesquelética (também chamada de mialgia) é a dor mais prevalente na população mundial. Estima-se que, em algum momento da vida, todos devem sentir alguma forma dessa dor — seja em um único episódio ou de forma recorrente.
A sensação dolorosa costuma ser relacionada a atividades do dia a dia, as quais geram estresse físico e emocional. Na maioria das vezes, é aguda e de fácil resolução.
No entanto, pode estar associada a condições clínicas mais sérias. Nesse caso, pode se tornar crônica e comprometer, significativamente, a qualidade de vida. É o caso da síndrome dolorosa miofascial, cervicalgia, lombalgia, fibromialgia, entre outras doenças.
Principais causas
A dor muscular é ocasionada por uma série de fatores. Entre os mais comuns, pode-se citar:
- traumas (por acidentes ou pós-operatórios);
- sobrecargas mecânicas;
- fatores posturais (principalmente, condições inadequadas de ergonomia);
- lesões por esforço repetitivo;
- infecções de origens variadas;
- doenças reumáticas;
- deficiências do sistema nervoso;
- alterações da tireoide e da paratireoide;
- certos medicamentos, como os usados para diminuição do colesterol, no tratamento de osteoporose e do tratamento do câncer de mama, por exemplo;
- a falta ou o excesso de exercícios físicos;
- tendinites, bursites e outras doenças das partes moles;
- síndrome compartimental, um tipo de compressão que leva à isquemia (falta de fornecimento sanguíneo) de um tecido;
- infarto muscular, o qual causa a angina (dor muscular no peito), que pode se prolongar por meses;
- depressão, a qual gera dor no peito, costas e cabeça, além de tensão na nuca e ombros, entre outros sintomas físicos dolorosos.
Sintomas
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Os sintomas da dor muscular são diversos. Na maioria das vezes, as dores se manifestam como pontadas, ardência, queimação, formigamento e sensação de peso.
Tratamentos para dor muscular em Blumenau com a Dra. Paula Benedetti
O tratamento das dores musculares deve ser multidisciplinar. Além do alívio, eles buscam promover a melhora da fadiga, do sono e, em última análise, da qualidade de vida.
Conforme a necessidade e a tolerância de cada paciente, pode-se recorrer a abordagens medicamentosas e não medicamentosas. Confira algumas delas:
- uso de medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroidais, relaxantes musculares, analgésicos (associados, ou não, à opioides), entre outros;
- utilização de medicações tópicas, geralmente usadas em massagens terapêuticas;
- adesão a terapias complementares, como acupuntura, psicoterapia, meditação etc;
- prática regular de exercícios físicos (musculação, hidroginástica, entre outros);
- sessões de fisioterapia, bem como de reeducação postural e do movimento;
- bloqueios e infiltrações intra-articulares.