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Dor crônica

A dor crônica é considerada uma doença, tida como a principal causa de absenteísmo no trabalho. Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), ela afeta entre 20 e 40% da população mundial.

Assim como a dor aguda, ela pode ter origem física e/ou emocional. O que as diferem é, exatamente, a periodicidade.

Além de perdurar por meses ou anos, a dor crônica se classifica de acordo com: 

  • a localização;
  • tipo (local ou difusa) e 
  • intensidade (fraca, moderada ou intensa) dos sintomas.

De acordo com a SBED, as partes do corpo mais acometidas no Brasil são:

  • membros superiores (21,6% dos casos);
  • cabeça (19,1%);
  • membros inferiores (18,3%);
  • dores difusas (15%);
  • região lombar (11,2%);
  • abdômen (5%);
  • membros inferiores e superiores, concomitantemente (4%);
  • tórax (2,5%);
  • face (1,8%);
  • região cervical (1,1%).
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Principais causas

  • Lesões decorrentes de acidentes ou tratamentos cirúrgicos.
  • Dores agudas não tratadas adequadamente.
  • Doenças crônicas associadas (reumatismos, câncer, entre outras).
  • Fatores psicológicos, cognitivos e neurofisiológicos.
  • Fatores comportamentais, vocacionais, sociais e familiares.

 

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Sintomas

  • Dores prolongadas, por mais de 3 meses.
  • Sofrimento em níveis variados (leves, moderados ou fortes).
  • Inaptidão ao trabalho.
  • Problemas psicossociais.
  • Ansiedade e depressão.
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Tratamentos para dor crônica em Blumenau com a Dra. Paula Benedetti

Os tratamentos para dores crônicas são multidisciplinares. Além do médico especialista em dor, que orquestra o tratamento, a equipe pode ser composta por um nutricionista, psicólogo, educador físico, fisioterapeuta, entre outros profissionais da saúde.

As abordagens variam de acordo com o quadro de cada paciente. De maneira geral, recomenda-se:

  • o tratamento medicamentoso, com uso de analgésicos opioides ou anti-inflamatórios, além de remédios adjuvantes (antidepressivos, relaxantes musculares, anticonvulsivantes, entre outros), sempre começando pelos primeiros degraus da escada analgésica;
  • o tratamento não-medicamentoso, feito por meio de terapias integrativas e complementares, como fisioterapia, terapia cognitiva-comportamental, acupuntura, meditação, técnicas de relaxamento, entre outras medidas;
  • a prática regular de exercícios físicos, sejam modalidades aeróbicas, de fortalecimento ou alongamento — o que gera analgesia dos sintomas (graças ao chamado sistema opioide endógeno);
  • a adoção de um estilo de vida integralmente saudável, no qual o paciente, além de se exercitar, cuide da qualidade da sua alimentação, do sono e, ainda, da saúde mental;
  • se necessário, a realização de procedimentos intervencionistas, como bloqueios em pontos-gatilho, bloqueios de nervos periféricos, bloqueios na coluna, bloqueio venoso simpático e infiltrações intra-articulares.